Rubia Gouveia

CNV & Finanças

Cada escolha, uma renúncia. Será?

Sobre mim

Rubia Gouveia

@rubiagouveia

A Comunicação Não Violenta diz que nós, seres humanos, temos as mesmas necessidades. Sim, todo mundo precisa das mesmas coisas (que não são coisas). Segue aqui a lista delas e eu te convido a ler (e me contar depois de faz sentido para você).

Então o que nos torna seres únicos?

As estratégias que usamos para atender essas necessidades.

Exemplo: queremos atender nossa necessidade de diversão. Estando conscientes disso, podemos criar várias estratégias:

  • Assistir um filme em família
  • Convidar amigos e amigas para virem em casa
  • Ir a uma festa
  • Viajar para a Disney
  • etc

A CNV diz que as necessidades são intrínsecas, naturais do ser humano. E que elas não cessam, assim como fome e sono, precisam ser atendidas de forma recorrente. 

Existe uma frase muito famosa do Marshall Rosenberg que diz:

“A violência é uma resposta trágica a uma necessidade não atendida”.

Dito isso, eu não acredito que podemos escolher ou renunciar a uma necessidade. Elas estão aí e permanecerão. Renunciar uma necessidade é muito violento para mim e isso reverbera nas minhas relações e no âmbito social. Basta olharmos para países mais pobres e as consequências de uma população que não tem as necessidades mais básicas atendidas.

E o dinheiro?

Aqui eu converso com um público que já parte de alguns privilégios nesse sentido e venho trazer o que, para mim, diferencia a mentalidade de abundância ou escassez. E isso tem a ver com escolher ou renunciar estratégias, ao invés das necessidades.

Quando estou conectada às minhas necessidades, as estratégias que escolho podem custar mais ou menos dinheiro. Então não se trata de não nutrir o que é mais importante, mas de entender como as estratégias que eu escolho podem impactar no meu bolso.

Posso querer ter uma casa maior para nutrir a necessidade de conforto. Mas seria esse custo extra o responsável por tirar de mim outros “confortos”? Será que um aluguel mais caro me impossibilita de ter um meio de locomoção mais confortável, ou férias mais confortáveis, por exemplo? Ou pior… um futuro sem o mínimo de conforto garantido?

É muito triste pensar em renunciar ao básico. Mas sabendo o que é mais importante, podemos inovar e criar melhores estratégias, para meu eu de agora e meu eu do futuro.

Eu te convido a olhar para a lista de necessidades, entender o que está mais latente por aí e criar estratégias (a sós ou com quem você ama), para atendê-las. Bora?

Muito obrigada e até a próxima semana?

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